Para conversar, o diálogo é necessário.
Somos mudos diante das caixas de luz.
Somos cegos diante dos corpos foscos.
Somos tristes na surda escuta dos gritos do almoço.
Cansa a escrita sem fim, do livro sem propósito, para o leitor inexistente, rabiscada com a nula estilística, utilizando-se do escárnio do seu próprio ser que não se mostra detentor de graça.
Falta-nos objetivo,
fecharmo-nos na caixa não nos é visto como tal.
O que acontece lá fora?
Não há ilha.
Não há olhar.
Com o sono, fecham-se as pálpebras.
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