quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Oscilações

Nunca fui boa em questões que envolvem a singularidade do dizer. Aliás, nunca fui singular em nada, nem mesmo nas cidades que escolhi pra viver. Passo mais tempo oscilando entre uma e outra do que em uma especificamente. E durante esse tempo, assumo uma postura um tanto quanto flanêur que sente a necessidade de estar sempre fora absorvendo a identidade das ruas. As crenças, humores, posições e (dis)sabores atravessam a cidade e pairam diante de mim. Um pouco da doce e tranquila terra natal e um pouco da nova terra. Vivo assim! Cercada entre fronteiras que não representam o fim,e sim o começo de algo que está por vir.

Um comentário:

  1. Paulinha: se a memória não me trai, foi o Hilário quem, citando os gregos, falou nesse lance de as fronteiras serem o começo, e não o fim, de algo. Olha o Ecal aí, gente! A propósito, eu teria algumas coisas a dizer sobre a perspectiva dos gregos, mas prefiro que você mesma reflita sobre o assunto. Pode passar para o próximo post.

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